sexta-feira, 19 de julho de 2013

Vendas de imóveis novos em São Paulo em maio é a melhor desde 2009



SÃO PAULO - As vendas de imóveis novos residenciais em São Paulo registraram o melhor resultado desde maio de 2009. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), foram vendidas 3.278 unidades, o que representa um crescimento de 20,2%, na comparação com maio do ano passado. Já frente as vendas de abril, houve queda de 6%.
Considerando os números em VGV (Valor Global de Vendas), as vendas totalizaram R$ 1,78 bilhão -valor 0,7% menor que o registrado em abril, atualizado pela variação do INCC (Índice Nacional da Construção Civil), da Fundação Getulio Vargas.
O indicador de desempenho Vendas sobre Oferta (VSO) acumulado de 12 meses foi de 62,7%, superando maio de 2012 (61,4%) e abril deste ano (61,2%). Trata-se do melhor desempenho desde setembro de 2011, quando registrou a marca de 64,4%
Lançamento
A Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) apurou o lançamento de 2.372 unidades no quinto mês do ano, uma alta de 0,8% na comparação com maio e uma redução de 12,7% frente a abril.
Na análise dos primeiros cinco meses do ano, o índice acumulou vendas totais de 13.628 unidades, com alta de 34,5% em relação ao mesmo período de 2012 (10.135 imóveis). Os lançamentos no período atingiram 10.409 unidades, com aumento de 35,7% em relação às 7.672 unidades colocadas no mercado em igual intervalo de meses de 2012.
Para o Secovi-SP, o comportamento do mercado na cidade de São Paulo neste ano tem demonstrado consistência e tendência de crescimento. Considerando-se que, tradicionalmente, a comercialização de imóveis aumenta no segundo semestre, as perspectivas para o ano seriam positivas. No entanto, a dificuldade de viabilização de empreendimentos e de aprovação de projetos pode influenciar e alterar este cenário.
"A atividade imobiliária tem papel fundamental para atender a demanda, mas necessita de legislação que permita fazê-lo com a qualidade urbanística adequada. Exemplo disso é a necessidade de revisão das contrapartidas, que inviabilizam ou encarecem muito o preço final dos apartamentos", afirma o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas.

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