segunda-feira, 29 de abril de 2013

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Veja 10 dicas para declarar imóveis no IR 2013

Comprar - ou ganhar - um imóvel é muito bom, mas na hora de informar esta transação na declaração de Imposto de Renda, tem contribuinte que até preferiria nem ter casa própria nessa hora.
Tudo é motivo de dúvida: se o imóvel foi financiado, se foi comprado por mais de uma pessoa, se está em reforma... Prova disso é que, ao longo de todo o período de entrega da declaração, o G1 respondeu dúvidas de leitores sobre os mais variados temas relacionados ao IR. O item com o maior número de dúvidas foi justamente o de imóveis.
Então, para quem vai aproveitar as últimas horas de prazo para a entrega da declaração, seguem dez dicas de especialistas para declarar imóveis. A lista foi formulada com a ajuda de Meire Poza, gestora da Arbor Contábil e parceira do Investmania; Marcia Ruiz Alcazar, diretora-administrativa da Seteco Consultoria Contábil; Antônio Teixeira Bacalhau, consultor da IOB Folhamatic; Silvinei Cordeiro Toffanin, diretor da Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria; Edmilson de Ataíde, diretor da Contek; Rogério Massami Kita, sócio-diretor da NK Contabilidade; Tethuo Ogassawara, sócio-diretor da auditoria e consultoria KSI Brasil; Daniel Nogueira, especialista em IR para Pessoa Física da Crowe Horwath Brasil.
1) Aquisição de imóvel: Quem adquiriu um imóvel no ano anterior deve informar a transação preenchendo a ficha de "Bens e Direitos", no item 21. No campo "Discriminação", é preciso informar todos os dados da negociação, tais como valor total do negócio, dados do vendedor, endereço do imóvel, forma de pagamento, etc.
2) Data da inclusão do bem na declaração: Muitos contribuintes ainda acham que somente após passar a escritura de propriedade é que os imóveis devem ser lançados na declaração. "Isso é um erro. Qualquer formalização de compra e venda deve ser declarada. Por exemplo, a compra de um imóvel na planta deve ser declarada deste o primeiro pagamento à construtora", diz Edmilson de Ataide, da Contek.
3) Valor da escritura ou do contrato: É importante declarar o imóvel sempre pelo valor de transação efetivo. De acordo com o especialista da Contek, "uma combinação para desvalorizar o imóvel visando economizar as despesas cartoriais, por exemplo, é um erro, pois as taxas de cartórios incidem sobre o valor venal ou valor da transação, o que for maior; e a depreciação do valor do imóvel fará o contribuinte pagar mais imposto de ganho de capital na hora da venda". Além disso, este tipo de transação possui registros públicos que podem ser acessados pela Receita e cruzados com as informações apresentadas pelo contribuinte. Custos com emolumentos de cartório e pagamento de comissão para corretores podem ser somados ao valor de aquisição do imóvel.
4) Valor do imóvel: Se o imóvel for financiado, o contribuinte deve informar no campo "Situação em 31/12/2012" da ficha de "Bens e Direitos" somente o valor da entrada e as parcelas pagas até o último dia do ano. O valor total do imóvel é composto pela soma dos pagamentos ano após ano. Além disso, ainda que o valor do imóvel esteja defasado, não é possível atualizar este custo a preço de mercado.
5) Ficha de 'Dívidas e Ônus reais': Diferentemente do que muitos acreditam, compra de imóveis por meio de financiamento do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) ou sujeito às mesmas condições, ou seja, aqueles nos quais o bem é dado como garantia do pagamento - como alienação fiduciária, hipoteca e penhor - não devem ser informadas na ficha de "Dívidas e Ônus Reais".
6) Herança ou doação: No caso de um imóvel recebido por meio de herança ou doação, é preciso relacionar o bem na ficha de "Bens e Direitos", informando no campo "Discriminação" o nome e CPF do doador. No campo "Situação em 31/12/2012" deve informar o valor do bem ou direito recebido, conforme estabelecido pelo instrumento de doação. Além disso, é preciso informar o valor correspondente à doação na linha 10 - "Transferências Patrimoniais" - da ficha "Rendimentos Isentos e Não tributáveis".
7) Venda e ganho de capital: Os bens vendidos em 2012 precisam ser informados na declaração de 2013. A venda deve ser explicada com detalhes no campo "Discriminação" da ficha "Bens e Direitos", com os dados do comprador (nome, CPF e valor da escritura ou contrato). O campo "Situação em 31/12/2012" não deve ser preenchido. A Receita Federal disponibiliza em seu site o programa GCAP (Ganho de Capital) para que sejam informados os dados referentes á alienação de bens e direitos, inclusive imóveis. Deverão ser informados os dados do imóvel, dados do comprador, além da forma em que a venda foi feita. Na maioria das vezes, a diferença entre o valor do imóvel declarado e o valor da venda gera um ganho, e este valor deve ser tributado. O prazo para recolhimento do imposto sobre ganho de capital é de 30 dias. Se o contribuinte possuir apenas um imóvel e a venda ocorrer por valor igual ou inferior a R$ 440 mil, ou ainda se ele utilizar o valor da venda para comprar outro imóvel no prazo de 180 dias, não haverá incidência de imposto sobre o ganho. Nos dois casos isso vale se o contribuinte não realizou operação similar nos últimos cinco anos. Outra situação de isenção são os ganhos apurados na venda de imóveis adquiridos até o ano de 1969, uma vez que nesses casos há redução de 5% ao ano sobre o valor do ganho, ou seja, 100% de redução do lucro aos 20 anos ou mais.
8) Reformas/benfeitorias: Despesas com construção, ampliação ou reforma de um imóvel devem ser informadas na declaração de ajuste anual e esta é a única maneira de alterar o custo de aquisição de um bem. As benfeitorias devem ser informadas na ficha de "Bens e Direitos", no campo "Discriminação" do respectivo imóvel. Todas as despesas precisam estar comprovadas por documentação hábil e idônea - como notas fiscais e recibos -, que deve ser mantida em poder do contribuinte por pelo menos cinco anos.
9) Compra em conjunto: O contribuinte que comprar um imóvel em conjunto com outra pessoa deve informar na declaração o percentual a que tem direito. Deve-se informar na ficha de "Bens e Direitos" que o imóvel foi adquirido em sociedade e o percentual da propriedade do declarante. Caso os compradores façam declaração em conjunto, somente o titular deve informar o bem. A exceção é no caso de casais que fazem a declaração em separado. Apenas um dos cônjuges deve informar a posse do bem.
10) Aluguel: Os valores recibos a título de locação de imóvel são considerados rendimentos tributáveis. O proprietário deve informar como "Rendimento Tributável", já diminuído de impostos, taxas e emolumentos, desde que ele mesmo tenha pago esses encargos.

Prédios de alto-padrão ocupam terrenos destinados à habitação social

A habitação social perdeu terreno para os prédios de alto padrão, literalmente. Lotes da área mais central da cidade demarcadas por lei para a moradia da população de baixa renda foram tomados por conjuntos de torres com estrutura de clube privativo.
Como o condomínio Horizontes, no Butantã (zona oeste). Em 40% de sua área, as moradias deveriam atender famílias com renda de até seis salários mínimos e, em outros 40%, as de renda na faixa de 6 a 16 mínimos. Mas o terreno de 32.805 m² foi todo ocupado com apartamentos que custam a partir de R$ 1 milhão.
No Plano Diretor de 2002, a cidade de São Paulo reservou terrenos para a habitação social e popular, as chamadas Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social), dividas em quatro tipos (leia quadro na página a seguir). Na época, foi considerada uma grande vitória dos movimentos de luta por moradia.
Agora, 11 anos depois, a prefeitura avaliou os resultados dessa medida. Os dados, inéditos, foram obtidos com exclusividade pela sãopaulo.
Nas áreas denominadas Zeis 3, que correspondem aos terrenos mais centrais e, portanto, mais disputados, também foi onde mais ocorreram distorções. São 74 lotes que, juntos, totalizam 1,1 milhão de metros quadrados. Dessa área, 51% recebeu construções. E, do total de solo construído, 22% foi ocupado por condomínios de alto padrão.
É o caso do Family Santana, na zona norte, que tem unidades que custam de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, aproximadamente. O conjunto de prédios tem piscinas, campo de futebol e ciclovia, entre outros 56 itens de lazer.
Além de receber empreendimentos de alto padrão, as Zeis 3 foram ocupadas, em 32% de sua área total, por equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde. No entanto, esse uso não é permitido do modo como ocorreu, ou seja, ocupando o terreno inteiro.
Nas Zeis 2, que são os terrenos reservados na periferia da cidade, também houve distorções, mas em menor escala. O alto padrão tomou 6,8% de toda a área construída.
Um exemplo é o condomínio Espaço Raposo, na Vila Sônia (zona oeste), com apartamentos de até 134 m² e quatro dormitórios, anunciados por cerca de R$ 700 mil
em sites de imóveis.
A regulamentação das Zeis, e portanto, sua entrada em vigor, ocorreu em 2005. Na época, a prefeitura concedeu seis meses para que proprietários de terrenos protocolassem projetos que não atendessem às especificações da lei.
Consultada desde 3 de abril, a Sehab (Secretaria Municipal de Habitação) afirma que não teve tempo para avaliar a regularidade do alvará dos empreendimentos citados porque eles estão arquivados.
A Teixeira Duarte, construtora do Family Santana, não respondeu à reportagem. O alvará de aprovação do empreendimento foi emitido em 2008, como consta do site da prefeitura.
A Construtora PDG, do Espaço Raposo, afirma que "respeitou a legislação vigente à época do protocolo do projeto". O alvará de execução da obra é de 2007.
O processo de aprovação do empreendimento Horizontes está em análise na Secretaria Especial de Licenciamentos, diz a Sehab. A construtora Cyrela afirma que o empreendimento foi aprovado "pelos órgãos competentes conforme a legislação vigente à época".
PLANEJAMENTO
O urbanista João Whitaker, professor da USP e do Mackenzie, vê falta de rigor nas aprovações dos empreendimentos. "É um escândalo. É jogar na lata do lixo o planejamento e o Plano Diretor. A gestão fechou os olhos, e o mercado passou por cima."
Para Eunice Abascal, urbanista e professora do Mackenzie, as políticas urbanas precisam ser articuladas. "O mercado ocupa as brechas do poder público. É preciso determinar de onde os recursos para essas moradias vão sair, articular com os governos estadual e federal. E tem de inserir as Zeis em projetos mais amplos. O mercado não tem
interesse em habitação social."
Segundo Cláudio Bernardes, presidente do Secovi (sindicato que representa o setor imobiliário), a conta não fecha. A exigência de que grande parte das unidades seja para a população de baixa renda inviabiliza a construção, diz. "Tem de ser viável financeiramente para acontecer. A iniciativa privada não é filantropia."
Para Bernardes, incentivos governamentais para a construção teriam mais chances de dar certo do que a demarcação de terrenos específicos para a habitação social.
Há três semanas, a prefeitura e o governo do Estado abriram um edital para contratar empresas que participarão da construção de 20 mil moradias (das quais 12 mil para famílias com renda de até cinco salários mínimos) na região central de São Paulo.
Dos R$ 4,6 bilhões em investimentos previstos no programa Casa Paulista, R$ 1,2 bilhão virá do governo do Estado e R$ 420 milhões da prefeitura, além de verbas do programa federal Minha Casa Minha Vida.
A parceria público-privada terá um plano urbanístico mais amplo. Haverá, por exemplo, regras para promover a mistura de moradias de diversas faixas de renda, em condomínios sem muros, dentro de distritos como Sé, Bela Vista e Mooca, onde houve problemas na implementação das Zeis.
Não é uma coincidência. O diretor do departamento de urbanismo da SMDU (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano), Kazuo Nakano, diz que o programa foi desenvolvido considerando os terrenos das Zeis 3.
Para Osmar Silva Borges, coordenador da FLM (Frente de Luta por Moradia), os terrenos destinados à população de baixa renda precisam ser mantidos no Plano Diretor, que será revisado neste ano. Se isso não ocorrer, diz, as famílias sem-teto dificilmente conseguirão moradia nas áreas mais centrais e próximas dos empregos e da infraestrutura urbana.
O QUE DEU CERTO
Apesar das distorções apontadas pelo relatório da prefeitura, Nakano avalia que, sem essa reserva de terrenos, poucas áreas restariam para resolver o deficit habitacional da cidade, estimado em 1,2 milhão de unidades.
Com o que sobrou --cerca de metade do total--, ele calcula que seja possível suprir metade dessa carência.
Há duas semanas, 2.000 sem-teto reivindicaram, em frente à prefeitura, que o prefeito Fernando Haddad (PT) cumpra a meta anunciada no início de sua gestão de criar 55 mil moradias.
O urbanista aponta outro problema a ser corrigido. "Com a valorização do salário mínimo, as Zeis hoje atendem famílias com poder aquisitivo mais alto do que o que era previsto." A habitação de mercado popular tem como foco as famílias com renda de até 16 mínimos, ou seja, R$ 10.848.
Além de terrenos vagos, as Zeis abrangem favelas e loteamentos precários ou informais (Zeis 1).
Nessas áreas, cujos principais objetivos são a urbanização (asfalto, esgoto e luz) e a regularização da posse, 28,6% de 386.498 famílias foram beneficiadas com alguma melhoria. Por outro lado, só 1,9% conseguiu assegurar a propriedade de seus imóveis de forma definitiva.
Em Zeis 4, terrenos demarcados em áreas de proteção ambiental às margens de represas, há três projetos em andamento. O objetivo principal é realocar famílias removidas principalmente de áreas de risco.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Nova configuração familiar eleva a venda de apartamentos compactos

Cada vez mais, aumenta a procura por apartamentos menores na cidade de São Paulo, devido a diversos fatores, como o aumento no número de pessoas que moram sozinhas ou que optam por casar e não ter filhos.

Diante deste panorama, apartamentos com metragens de 30 a 55 metros quadrados lideraram as vendas em 2012 e início de 2013. De acordo com informações do Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP),  em 2009, os imóveis residenciais de menor metragem representavam apenas 8% das vendas em São Paulo. Já em 2012, o número chegou a 14%.

Entre os lançamentos, no ano passado, este tipo de empreendimento teve um aumento de 6% em relação a 2009. Mais de 4.034 imóveis com menos de 40 metros quadrados foram lançados na capital em 2012, contra 169 unidades no ano de 2008.

Sempre de olho no mercado imobiliário, a BKO Incorporadora, que já havia notado esta nova demanda, lançou quatro empreendimentos com apartamentos compactos. Localizados nas cidades de Santos, Curitiba e São Paulo (Alphaville e Vila Olímpia), projeto inovador, que tem o objetivo de tornar a vida do morador mais prática.

O empreendimento da Vila Olímpia, entregue recentemente, já foi completamente vendido. O de Alphaville, entregue em fevereiro deste ano ainda dispõe de poucas unidades, assim como os de Santos e Curitiba. Percebendo a necessidade de mercado para apartamentos ainda menores, a BKO trará novidades nos próximos meses.

(Redação Agência IN)

Prefeitura emperra licenças em São Paulo e só libera duas obras em seis meses

Prefeitura emperra licenças em São Paulo e só libera duas obras em seis meses

A aprovação de licenças pela Prefeitura de São Paulo para obras ou reformas na capital paulista está emperrada desde setembro de 2012.

A liberação dos empreendimentos travou depois do lançamento do sistema on-line de pedidos de autorização --que tinha a justificativa de ser mais ágil, transparente e de combater a corrupção.

A mudança teve efeito oposto. De 2.700 processos desde setembro, menos de dez tiveram a análise concluída e só dois foram aprovados em meio ano -- de 18 de setembro a 14 de março. Os demais ficaram acumulados.

As solicitações de licença envolvem desde a reforma de uma residência até a construção de uma torre empresarial.

O Sindicato da Habitação (Secovi) diz que houve até lançamentos adiados.

A gestão Fernando Haddad (PT) culpa falhas de informática do sistema on-line adotado por Gilberto Kassab (PSD) e estuda permitir aprovações em papel para liberar obras.

O problema foi levado à prefeitura pelo Secovi e pela Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura.

Entre as falhas apontadas estão mensagens de erro na plataforma eletrônica.

Antes, alguns empreendimentos até poderiam levar anos para obter aprovação. Porém os mais simples podiam ter aval em três meses.

Na prática, sem receber resposta após 30 dias, a lei permite que um pequeno empreendedor leve sua obra adiante. No entanto, ele não consegue formalizá-la --sem poder revender um imóvel.

Já grandes construtoras não começam uma obra sem todas as autorizações, diz Ricardo Yazbek, vice-presidente do Secovi. "Você represa contratações, empregos, impostos. Represa riquezas."

O Secovi defende a aprovação eletrônica das licenças, porém diz que, da maneira como está, provoca gargalos.

É da incorporadora de Yazbek, aliás, um dos dois únicos empreendimentos aprovados pelo sistema. Trata-se de um prédio na Bela Cintra.

Ele deu entrada em setembro, teve a aprovação do projeto após três meses, mas aguarda aval para as obras.

Disposta a abrir uma farmácia no Campo Belo, uma empresária decidiu fazer sua obra por conta própria, após pedido feito em novembro.

Apesar de já ter concluído a reforma, aguarda os alvarás para buscar um Habite-se.

Da Redação, original Folha de S. Paulo.

Reparos em obra custarão quase meio milhão para construtora e prefeitura de Manaus



Pavimento do retorno em frente ao CMA está sendo refeito com cimento reforçado, brita graduada e barras de ferro para aguentar passagem de veículos pesados (Antonio Menezes)

A obra de dois retornos na avenida Coronel Teixeira, Zona Oeste, feita na gestão do ex-prefeito  Amazonino Mendes (PDT)  causou um prejuízo de quase R$ 500 mil apenas com reparos. Cada retorno custou mais de R$ 2,2 milhões e foram entregues em desacordo com as especificações determinadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Cada reparo tem o custo de R$ 220 mil.
A atual gestão foi obrigada a refazer o retorno localizado em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), desembolsando R$ 220 mil. A obra foi feita pela própria Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e o dinheiro gasto era suficiente para entregá-la 100% finalizada. O retorno localizado entre o residencial Reserva Inglesa e o bar Kanamary, em Santo Agostinho, foi feito pela empresa Iza Construções e Comércio LTDA, vencedora da licitação que previa o pagamento de R$ 2,2 milhões, conforme o Diário Oficial do Município de  15 de outubro de 2012.
A empresa faz o reparo deste retorno e ficou responsável pelo gasto adicional com a obra, de acordo com a Secretaria Municipal de Infratestuura e Habitação (Seminfh). A pasta esclareceu que alterou o projeto e a empresa concordou em realizar o serviço na obra, que logo após da entrega apresentou problemas estruturais.
As irregularidades nos retornos foram críticas ao ponto de causar a interdição de ambos antes mesmo de completarem um mês de uso. Logo no dia da inauguração, dois dias antes de Amazonino deixar o cargo, o retorno do CMA se transformou em uma "piscina" durante uma chuva e deixou evidente que ela  foi feita sem rede de drenagem e declive adequado para escoar a água.
No mesmo período, o retorno localizado em frente ao residencial Reserva Inglesa apresentou os mesmos problemas de engenharia e acabamento final. Ambos foram feitos sem rede de esgoto e cuidado necessário para que o asfalto suportasse o peso dos veículos, o que originou o surgimento de crateras que impossibilitaram a passagem de veículos.
Ao contrário de qualquer obra pública ou privada realizada na cidade, durante toda a construção do retorno do CMA, a prefeitura não colocou nenhuma placa com informações que indicassem a quem pertencia à obra, qual o valor aplicado, o prazo de conclusão ou o nome do engenheiro responsável. Na época, A CRÍTICA questionou a gestão da Seminf que preferiu manter o detalhamento dos dados do projeto em sigilo.

Valores das obras estão sob análise

O retorno próximo a Reserva Inglesa, na Coronel Teixeira, é alvo de análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) que em janeiro deste ano determinou que a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) suspendesse os pagamentos à empresa Iza Construções. O valor de R$ 2.290.878,05 chamou atenção do Instituto Amazônico da Cidadania (IACi), que entrou com representação no TCE-AM, no dia 20 de dezembro  para que o órgão avaliasse o contrato de licitação.
Os dois retornos continuam interditados. O que fica próximo a Reserva Inglesa está com a obra mais adiantada. O retorno em frente ao CMA tem previsão de entrega para o próximo mês. As falhas foram corrigidas pela atual gestão. O pavimento está sendo feito com cimento reforçado e brita graduada, além de barras de ferro que dão maior sustentação à base asfáltica e estabilidade a veículos pesados.
A prefeitura também precisou fazer 600 metros de rede de drenagem profunda que não existiam no local, além 30 caixas coletoras para receber a água da chuva e 600 metros de meio fio. No retorno, também foi feito o assentamento de tubos para passagem de água, além de aterro hidráulico.

Edificar 2013 terá o Feirão Caixa da Casa Própria

Esta é uma das novidades para o evento que vai abrigar um balcão de atendimento da Caixa Econômica Federal para atender o visitante interessado em adquirir imóvel.

Crédito: Divulgação

De 23 a 26 de maio, Cuiabá será a capital nacional dos negócios da habitação e da construção. Vem aí a Edificar 2013, feira do segmento que chega em seu segundo ano maior, melhor e com mais novidades. Uma das inovações é a realização do 9º Feirão Caixa da Casa Própria, uma oportunidade para adquirir casa ou apartamento novo ou usado com taxas especiais para financiamento.
Durante a Edificar 2013, um grande balcão de atendimento da Caixa funcionará com cerca de 30 funcionários, que trabalharão em regime de rodízio. "Além de fornecer todas as informações necessárias para obter financiamentos, será possível fazer simulação de valores das prestações, análise de riscos de crédito, dentre outras possibilidades", destaca o superintendente da Caixa em Mato Grosso, Carlos Roberto Pereira.
O empresário Cezário Siqueira Gonçalves Neto, presidente licenciado do Sinduscon/MT, explica que a feira é um evento voltado a toda cadeia produtiva do setor da construção, envolvendo a indústria de materiais e equipamentos, os prestadores de serviços, as construtoras/incorporadoras e as imobiliárias e seus respectivos profissionais. Todos alinhados para atender à demanda de parceiros e consumidores.
"Ano passado o evento foi realizado em julho. Este ano, a feira acontecerá no mês de maio, que é mês das mães e das noivas. Em maio, a figura do matrimônio e da formação da família está muito presente. Na percepção de presentes possíveis, avaliamos que a casa é um produto diferenciado, pois o lar é a essência do desejo de constituição da família", avalia.
Programação - Oportunidade de atualização profissional, a comissão organizadora da feira definiu uma programação técnica que contempla dois grupos distintos: de um lado construtoras, engenheiros e arquitetos e, de outro, imobiliárias e corretoras de imóveis. Para a abertura do evento, na noite do dia 23, nada menos que o economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda do governo José Sarney. Ele será o palestrante do painel "Cenários do Brasil hoje e no futuro".
"São temas cuidadosamente escolhidos em função da dinâmica da cadeia da construção. Vamos levar ao evento temas que estão na rotina das empresas do segmento e dos profissionais que nelas atuam", destaca o presidente da Comissão Organizadora da Edificar 2013, Julio César de Almeida Braz.
A menos de 30 dias para a Edificar 2013, os organizadores estão otimistas para o sucesso do evento. "Esperamos crescer a cada edição da Edificar. A feira este ano deve ser melhor que a do ano passado, por isso nossas expectativas são as melhores possíveis. Foram muito bons os resultados obtidos por patrocinadores e expositores na Edificar 2012", ressalta o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi/MT), Marco Pessoz.
A Edificar 2013 tem o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e é uma promoção do Sinduscon/MT, do Secovi/MT e da Indústria d'Eventos. Acesse o site do evento: www.edificar2013.com.br para inscrição gratuita de visitantes, e confira as condições especiais para inscrição nas palestras técnicas voltadas a profissionais do segmento.

Secovi-SP premiará melhores estudos do mercado imobiliário com R$ 6.000

Acadêmicos, pesquisadores e profissionais do mercado que quiseram participar da 13ª Conferência Internacional da Lares (Latin American Real Estate Society), que ocorre no mês de setembro, em São Paulo, devem enviar seus resumos de estudos e pesquisas sobre o mercado imobiliário até o dia 29 deste mês.
Os autores dos três melhores trabalhos receberão, cada um, o prêmio de R$ 6 mil, oferecido pelo Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo).
Os trabalhos devem abordar assuntos como empreendimentos residenciais, habitação de interesse social, shoppings centers, edifícios de escritórios, hotelaria e turismo, tendências de real estate, mercado de capitais, sustentabilidade, direito imobiliário, financiamento.
Os resumos devem ser encaminhados em português, espanhol ou inglês. Os trabalhos aceitos terão de ser entregues, na íntegra, até 31 de julho. As orientações para envio e a lista completa das áreas temáticas dos trabalhos estão no site www.lares.org.br

Barra lança grande pacote de obras

O prefeito de Barra do Garças, Roberto Farias (PSD), lançou ontem um pacote de obras com previsão de investimentos que chegam aos R$ 100 milhões.

Os recursos serão aplicados em diversas áreas, mas contemplam os projetos de reurbanização da Praça da Matriz Santo Antônio e da Avenida Perimetral dos bairros Nova Barra e Vila Maria.

Ao lançar o pacote de obras, o prefeito fez um balanço positivo dos seus 100 dias de governo, destacando os avanços nos setores social, educacional, saúde, habitação e infraestrutura. ?O saldo é positivo. Priorizamos o ser humano nesses primeiros 100 dias?, ressaltou.

Além das obras de reurbanização, os recursos serão aplicados na pavimentação e recapeamento de ruas; reforma e construção de postos de saúde da família; construção do Centro de Eventos e da Casa do Atletismo; reforma do aeroporto municipal; terminal de transporte coletivo e feira coberta.

?São recursos arrecadados com o pagamento do IPTU e contrapartida dos governos do estado e federal. É o maior investimento em obras da história de Barra do Garças, mudando o aspecto urbanístico da cidade e trazendo qualidade de vida para a população?, disse o prefeito.

Bancos dificultam portabilidade do crédito imobiliário


Getty Images
Bancos admitem que há entraves para a portabilidade de financiamentos imobiliários

Depois da publicação da Lei 12.703, em agosto do ano passado, que facilitou a portabilidade da dívida do imóvel para um novo banco ao reduzir custos cartoriais, mutuários enfrentam dificuldades para concretizar a operação, prevista por lei desde 2006. À espera de uma regulamentação da legislação, bancos travam o processo ou nem mesmo iniciam a operação.
É o que relata o analista de sistemas Vinicius Bragança, de 36 anos. Ao encontrar taxas mais atrativas no Itaú, que reduziria sua dívida total em R$ 40 mil e as prestações mensais do imóvel de R$ 1,5 mil para R$ 1,2 mil, recebeu como resposta que o banco não está fazendo a portabilidade "por enquanto" para o banco gerador do crédito, no caso o Bradesco, porque "não consegue finalizar os processos".
"Agora, estou tentando ver se a Caixa Econômica Federal, que também oferece taxas menores, consegue desembaraçar este processo. Estou no terceiro ano de pagamento do financiamento e já consegui adiantar mais três anos no período. Acredito que tenho o direito de portar a dívida".
A regra, anunciada em conjunto com a nova lei da poupança, permite que uma averbação seja suficiente para mudar a garantia hipotecária ou alienação fiduciária do imóvel, o que barateia a operação ao dispensar um novo registro do imóvel e outros custos cartoriais.
Desde a publicação da lei até agora, mutuários reclamam de demora do processo, atentos às oportunidades do mercado com o ciclo de redução de juros, que derrubou a taxa básica (Selic). Em alguns casos, a espera chega a meses. As queixas recaem sobre as empresas geradoras do crédito, que parecem dificultar a operação.
Discussão
A regulamentação irá tornar possível a realização da portabilidade por meio eletrônico, declara o Ministério da Fazenda. Ela deve tornar mais ágil a realização da operação, na visão do órgão governamental.
No entanto, o Ministério ressalta, em nota, que a falta da regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre este aspecto não inviabiliza a portabilidade, inclusive, com seu custo cartorário reduzido, como determina a Lei 12.703, de 2012.
Mas, de acordo com o especialista em crédito imobiliário, Marcelo Prata, é difícil afirmar que os bancos não estão cumprindo a lei enquanto a regulamentação não sai.
Isso porque ela é complementada pelo Projeto de Lei de Conversão (PLV) 4/2013, aprovado pelo Plenário do Senado na última quinta-feira (18) e encaminhado à sanção presidencial. O objetivo principal do projeto é evitar práticas anticoncorrenciais entre as instituições financeiras, diz Prata.
"Se tiver banco que recompra dívidas a cada mês, vamos voltar à década de 80, onde havia somente um banco que fazia financiamentos de imóveis. Isso é ruim para o mutuário, que fica sem opção".
O projeto obriga o credor a emitir documento atestando a validade da transferência. Entretanto, a instituição candidata a ser a nova credora da dívida imobiliária deverá enviar ao credor original a oferta apresentada ao mutuário, como taxa de juros, custo efetivo total, prazo, valor das prestações e sistema de pagamento utilizado.
Em cinco dias úteis, o mutuário poderá desistir da transferência ao aceitar uma contra-oferta do credor original ou manter a operação por meio da quitação do saldo pelo novo banco credor. No caso da efetivação da transferência, o credor original poderá exigir ressarcimento financeiro do novo credor, pelo custo envolvido na operação de crédito inicial. O Conselho Monetário Nacional poderá limitar esse ressarcimento.
Outro lado
As instituições financeiras, por meio da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), admitem que há entraves nas operações.
Em nota, a associação declara que "as características próprias das operações de crédito imobiliário tornam a portabilidade mais complexa que nas demais modalidades de crédito". A consequência é a necessidade de regulamentação. O PLV 4/2013, na visão da Abecip, apara "algumas arestas jurídicas". Dessa forma, "a portabilidade do crédito imobiliário poderá ocorrer com fluidez", diz, em nota.
Os bancos se resignam a dizer que cumprem a legislação que rege a portabilidade do crédito imobiliário e, até a publicação desta matéria, o Itaú não respondeu à solicitação da reportagem sobre a prática relatada pelo mutuário.
O Bradesco esclarece, em nota, que em processos de portabilidade de financiamento imobiliário o cliente detentor do financiamento deve solicitar o valor do saldo devedor do seu contrato na agência onde possui conta corrente.
Abuso
Enquanto as novas regras não são aprovadas, a economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, ressalta que o mutuário pode ter que arcar com todos os custos cartoriais da portabilidade.
"A regra atual não deixa claro quem se responsabiliza pelos custos de cartório. Por conta disso, os processos podem não andar, e a taxa de juros menor não compensar. E, para fazer o cálculo de todas as taxas que podem incidir na operação, pode ser necessária até mesmo a contratação de uma assessoria jurídica pelo mutuário".
A saída, aconselham os especialistas, é que os mutuários tentem renegociar a taxa de juros do financiamento com o banco gerador do crédito, antes de optar pela portabilidade.
De acordo com Renata Reis, supervisora da área de assuntos financeiros e habitação do Procon-SP, mesmo sem a regulamentação da regra, entraves para a portabilidade, prevista por lei, pode se enquadrar como 'prática abusiva'. "A instituição financeira geradora do crédito não pode se negar a realizar a operação porque não terá prejuízo, já que ela será liquidada".
"A portabilidade de crédito é um direito do consumidor garantido pelo Banco Central", completa Renata. "Qualquer negativa, inclusive a de fornecimento de informações sobre a operação, deve ser denunciada à autarquia e aos órgãos de defesa do consumidor", conclui.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

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Murilo anuncia medidas para incentivar regularização de imóveis

Intenção do prefeito é acabar com irregularidades antigas e incentivar novos procedimentos; entre as medidas estão isenção de IPTU de loteamentos novos e de ITBI

Utilizando a frase "arrumar o passado para construir o futuro", o prefeito Murilo abriu na manhã desta segunda-feira uma discussão com as empresas do ramo imobiliário, buscando a regularização de imóveis que não têm escrituração. São situações que foram se acumulando ao longo dos anos e hoje chegam a pelo menos seis mil imóveis nestas condições, gerando uma série de problemas.

No encontro, que contou a presença de 30 representantes de imobiliárias da cidade, Murilo expôs a extensão da discussão, explicando que para resolver esse problema é necessário fazer alterações em leis, criar leis novas, tudo dentro de um planejamento. Por isso convocou as pessoas envolvidas diretamente no assunto, para propor a criação de uma comissão que vai avaliar e sugerir medidas para viabilizar essa proposta. As decisões serão transformadas em projetos de lei a serem encaminhados para a Câmara de Vereadores.

Para iniciar a discussão, uma das primeiras propostas do prefeito é a isenção do ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) para todo o terreno avaliado em até R$ 60 mil (valor apenas do terreno), para fins de escrituração. Murilo justificou que se trata de um meio para incentivar quem tem lote nestas condições e ainda fomentar os loteamentos sociais, com terrenos de 10x20 (200 metros quadrados), que já estão permitidos pela prefeitura através de lei, encaminhada pelo prefeito e aprovada pela Câmara no ano passado.

Outra proposta de incentivo, também visando o lado social, foi a isenção do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), por cinco anos, para os terrenos de 200 metros quadrados. Com isso, afirma o prefeito, vai favorecer também a abertura de loteamentos sociais e facilitar a aquisição de lotes por parte do cidadão. A prefeitura quer que a pessoa tenha opções de escolha na hora de adquirir seu imóvel.

Murilo lembrou que Dourados já avançou muito em diversas áreas, como na habitação, através do programa "Minha Casa, Minha Vida", no transporte aéreo com investimentos no aeroporto municipal; no transporte urbano com a contratação de empresa especializada para avaliar e propor alterações no sistema, no trânsito com a licitação até agosto para recuperar as vias públicas e vários outros setores.

Para o prefeito, agora é o momento de trabalhar outros pontos, com planejamento e com visão de futuro, buscando reconstruir Dourados para um longo tempo.

A reunião com as empresas imobiliárias foi segundo Murilo, uma forma de colocar a prefeitura à disposição do segmento, com a intenção de contribuir para o fomento do setor e, ao mesmo de mostrar quem a cidade vive um novo momento.

O secretário de Finanças e Receita Walter Carneiro Júnior, que também participou do encontro, falou do Habite-se (documento que comprova que um empreendimento ou imóvel foi construído seguindo-se as exigências legais). O secretário disse que é um assunto para se debater nesse mesmo processo, buscando facilitar a emissão do documento e consequentemente a vida do cidadão douradense.

APOIO

O encontro chegou a surpreender os proprietários de imobiliárias, já que, conforme foi colocado por eles durante a reunião, seria a primeira vez que foram convocados para discutir o desenvolvimento da cidade a partir de situações que envolvem diretamente o setor. Para os participantes, foi uma atitude louvável do prefeito Murilo, que mais uma vez demonstrou seu compromisso com Dourados.

Ajurycaba Cortez de Lucena destacou a iniciativa do prefeito, afirmando que se trata de uma ação de grande importância para a cidade, principalmente quando ele propõe incentivos para viabilizar a solução de problemas que atingem diretamente o município, como é o caso das irregularidades fundiárias. "Ele está tentando colocar a casa em ordem e adotar um padrão para futuras ações".

Outro empresário presente à reunião, Rui Barbosa, apontou a proposta de regularização como fundamental dentro desse processo e afirmou que só o fato de Murilo ter chamado esse segmento para debater o tema já demonstrou a boa vontade na solução do problema. Para o empresário, a prefeitura não está fazendo nenhuma imposição, mas sim, abrindo uma discussão, na qual as imobiliárias podem participar ativamente. O vice-prefeito Odilon Azambuja participou da reunião com os representantes de imobiliárias.

Valor de aluguéis novos fica praticamente estável em São Paulo, diz Secovi

São Paulo. Os preços dos contratos de locação residencial, assinados no mês de março na capital paulista, ficaram praticamente estáveis, com alta de 0,1% em relação a fevereiro, segundo pesquisa mensal feita pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento chegou a 7%. Os imóveis que tiveram os maiores acréscimos em março foram os de um e dois dormitórios, cujos preços oscilaram, respectivamente, 0,2% e 0,1%. As residências de três quartos não registraram variação de fevereiro para março deste ano.

O tipo de garantia mais usado nos contratos de locação em março foi o fiador (47,5%), seguido pelo depósito de até três meses de aluguel (32%) e o seguro-fiança (20,5%).

As moradias alugadas mais rapidamente em março foram as casas e os sobrados, com prazo médio de escoamento entre 13 e 31 dias. Os apartamentos foram locados mais lentamente e demoraram, em média, de 18 a 38 dias para serem locados.

Fonte: Agência Brasil

Dilma admite existência de fraudes no Minha Casa

A presidente Dilma Rousseff admitiu que em um programa do porte do Minha Casa, Minha Vida, com entrega de 2,4 milhões de casas, é possível que ocorram fraudes, como também é possível que se encontre casas que racharam. Avisou, no entanto, que seu governo não entregará casas de baixa qualidade. "Eu não fui eleita para dar casas de qualquer jeito para a população brasileira", disse a presidente Dilma, em entrevista, no Planalto. "Eu acho que o povo brasileiro merece o que há de melhor para ele poder usufruir. Minha obrigação é estar atenta para que ninguém queira vender gato por lebre, para que ninguém queira entregar produtos que não sejam de qualidade", avisou a presidente, depois comentar que no governo de Fernando Henrique Cardoso não houve investimento maciço em habitação, como no governo Lula.

"Eu tenho acompanhado as realizações do Minha Casa Minha Vida porque, meu querido, eu fiz este programa desde o início. Na época do presidente Fernando Henrique, não houve um programa deste porte. A última vez que houve um programa deste porte foi no BNH (Banco Nacional de Habitação, extinto por decreto em 1986). Do BNH pra cá, você não teve nenhum programa maciço de criação de casas populares, de construção de casas populares", afirmou a presidente.

"No governo passado, não se podia, talvez pela crise do Estado, talvez por convicção, não se cogitava em fazer subsídios. Não há como fechar a conta, se você ganha até R$ 1.600, não há como você sustentar sua família de três filhos e pagar uma casa que custa 75 mil reais em algumas cidades, um apartamento de dois quartos, sala e cozinha", prosseguiu.

De acordo com a presidente, "fraude, num programa deste tamanho também pode ocorrer". " A minha obrigação, a obrigação do governo é combatê-la. É assegurar que eles recebam a casa da melhor qualidade possível". Dilma respondia a uma denúncia publicada na imprensa, segundo a qual ex-servidores do Ministério das Cidades, que se valeram de informações privilegiadas da área de habitação do governo federal para operar o esquema de empresas de fachada e se beneficiarem de recursos do programa Minha Casa Minha Vida.

A presidente lembrou que o Brasil "tem ótimas tradições, mas tem outras que não são tão boas, herdadas da escravidão, que acham que o povo brasileiro de baixa renda merece qualquer coisa".

Para a presidente, "é importantíssima a defesa do interesse do consumidor, porque, ninguém tira 40 milhões e eleva para classe média, sem criar com essas pessoas, e com todas demais consumidoras, um compromisso de qualidade". Na sua opinião, "o povo brasileiro tem direito a ter o melhor possível, dentro do que esta sendo ofertado". No caso do Minha Casa Minha Vida, segundo a presidente, "não é só cobrar que os telefones funcionem, que os bancos funcionem, é cobrar de nós mesmos que o Minha Casa Minha Vida seja o melhor possível".

Piso

Clientes reclamam de venda casada com financiamentos de imóveis

Os programas habitacionais facilitam o acesso à casa própria. Alguns, como o Minha Casa Minha Vida, possibilitam subsídio, financiamentos facilitados e juros mais baixos do mercado. Porém, os clientes reclamam que as instituições financeiras estão aproveitando do momento para a venda de serviços extras. Seguros, pacotes e contas, títulos de capitalização, taxas e diversos outros são inseridos no financiamento.

A ação, conhecida como venda casada, é proibida, porém, ainda estaria sendo praticada conforme apurou a reportagem do JORNAL DO OESTE. "Nós fomos ao banco e fizemos uma simulação para a compra de uma casa. Verificamos nosso orçamento e decidimos que poderíamos arcar com este custo, mas quando fomos comprar mesmo o imóvel ficou mais caro. Mas também, tivemos que arcar com um monte taxas extras", reclama uma consumidora que recentemente comprou um imóvel pelo programa habitacional federal.

A usuária explica que quando foi fazer o procedimento, o atendente do banco informou sobre os seguros, que não eram obrigatórios, mas que eram facilitadores para o financiamento ser aceito. "Ele falou que com os seguros é mais fácil a aprovação. A gente já estava com os documentos, tivemos todo o trabalho para achar o imóvel, não íamos deixar de fazer por isso", completa.

Em sua avaliação, o valor mensal é pouco, mas o total é significativo. "Pago R$ 22,00 a mais por mês, o que dará R$ 5.280,00. Isto só de seguros, sem contar o pacote da conta corrente e várias taxas inseridas. Para mim é caro, dava para investir na casa porque ainda precisa de algumas melhorias", analisa ao criticar a prática por aproveitar de uma situação onde o cliente dificilmente irá parar o processo de financiamento para buscar seus direitos.

DESRESPEITO

Esta relação é de consumo, portanto a lei protege aqueles que se sentem lesados. Conforme explica o chefe do Procon de Toledo, José Carlos Lichtnow, a venda casada é vedada por lei. "Principalmente se for no programa Minha Casa Minha Vida. As pessoas têm que denunciar para tomarmos as medidas cabíveis", relata ao completar que o problema é que na maioria das vezes os usuários acabam aceitando os serviços com receio de perder o financiamento. Porém, ele garante que a denúncia não atrapalha o processo.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Toledo e Região, João Carlos Padilha, garante que os bancos realmente fazem esta venda, mas não somente nos financiamentos imobiliários. "Em todos os empréstimos eles acabam vinculando outro serviço", avalia ao explicar que os funcionários são pressionados a cumprir metas e precisam vender estes produtos.

Conforme detalha Padilha, esta é uma das bandeiras do sindicato. "O funcionário que fica exposto ao cliente, ele que no desespero para alcançar o desafio, como os bancos chamam, precisa oferecer estes serviços. E ainda os maiores prejudicados são os clientes, que além de pagarem taxas de contas altíssimas assumem produtos que não desejam", ressalta o sindicalista ao revelar que o cliente que se sentir lesado deve procurar a Justiça, pois há casos ganhos neste sentido.

ESCLARECIMENTO

A Caixa Econômica Federal por meio de nota informa que a obtenção de financiamento do Programa Minha Casa Minha Vida, em nenhuma hipótese, está condicionada à aquisição de outros produtos, sendo que os financiamentos podem ser obtidos por qualquer pessoa independente de ter ou não relacionamento com o banco, desde que enquadradas nas normas do programa.

No caso do Programa Minha Casa Minha Vida também não há a obrigatoriedade de nenhum seguro, apenas a contribuição ao Fundo Garantidor de Habitação. Já com relação aos demais financiamentos imobiliários, a legislação dispõe sobre a obrigatoriedade de dois seguros, o por morte e invalidez permanente (MIP) - que garante o pagamento do saldo devedor em caso de morte do mutuário ou integrantes da renda familiar - e o de danos físicos do imóvel (DFI) - que abrange os riscos de incêndio, explosão, inundação e outros eventos que resultem em prejuízos.

O banco esclarece ainda que são oferecidas aos clientes de financiamentos, com exceção do Minha Casa Minha Vida, três opções. Aquele sem nenhum relacionamento com a Caixa, inclusive não havendo necessidade sequer de ter conta; com relacionamento, no qual se insere a existência de conta; e com relacionamento acrescido de conta salário. Porém, a instituição garante que não ocorre venda casada, pois o financiamento não está condicionado à aquisição de outros produtos.

Notas Imobiliárias

* ADEMI/RJ

     Alô? Alô? Alô?
(O Globo, Luciana Calaza, 21/abr)

Ao procurar imóvel para comprar ou alugar, o que você verifica: se a vista é indevassável, se o sol é da manhã, se o chuveiro funciona? E se há sinal de telefonia móvel, lembra de checar? Pois a maioria dos potenciais proprietários e inquilinos que chega às imobiliárias não lembra. Só para um público (ainda) restrito, este é um pré-requisito tão ou mais importante que os demais. É gente que já passou por maus bocados por conta da impossibilidade de falar ao telefone celular dentro da própria casa.

Novos, sustentáveis e certificados

Foto:


(O Globo, 21/abr)

Em até três meses, o Museu de Arte do Rio (MAR) pode receber uma certificação que apenas 54 museus no mundo têm: o selo Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) de sustentabilidade. No Rio, o Museu do Amanhã (MDA) e o Museu da Imagem e do Som (MIS), ambos em construção, também pleiteiam a certificação, que só é concedida alguns meses após o início do funcionamento dos prédios. Em todo o mundo, há 170 museus à espera do Leed.

Secovi ensina a usar o gás com segurança
(Extra, 21/abr)

No próximo dia 30, o Secovi Rio promoverá o evento Fala Síndico, que tratará do uso seguro do gás. A palestra será na avenida Almirante Barroso 52, no Centro. As inscrições, pelo site secovi-rio.com.br, são gratuitas.

Projetos populares
(O Dia, 21/abr)

O site bim.bon, de produtos para construção, está com inscrições abertas para a edição 2013 do Prêmio bim.bon de Arquitetura. O concurso, para arquitetos e decoradores, irá selecionar os melhores projetos de habitação de baixo custo. Podem participar estudante ou profissional da área. Há prêmios em dinheiro e o resultado será divulgado em junho.

Mais moradias
(O Dia, 21/abr)

O Complexo do Alemão vai ganhar 900 imóveis do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. As moradias serão construídas a partir do segundo semestre. As unidades vão ser entregues a famílias removidas de áreas de risco ou de prédios invadidos, que hoje vivem com o aluguel social pago pelo Governo do Estado.

Empreendimento olímpico no Recreio
(O Dia, Cristine Campos, 21/abr)

O Recreio continua atraindo construtoras e pessoas interessadas em morar ou investir no bairro. Este cenário positivo se deve às belas praias e às obras de melhorias em infraestrutura, como a Transoeste, a ampliação da avenida das Américas e o Túnel da Grota Funda.

Para deixar a casa mais fresca
(O Fluminense, Prisca Fontes, 21/abr)

Se as altas temperaturas tornaram a casa abafada durante o verão, é chegada a hora de preparar o ambiente para enfrentar a próxima onda de calor. Para amenizar o desconforto dentro de casa provocado pelos dias quentes, há muito mais a fazer do que simplesmente ligar ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. Reformas e ajustes na decoração são capazes de deixar os ambientes mais arejados e agradáveis, seja ainda no projeto ou quando já está habitada.

Trocando o nome
(O Globo, Ancelmo Gois, 20/abr)

Em 2014, após uma reforma, o hotel Caesar Park, em Ipanema, passará a se chamar Sofittel So, como as que a rede tem nas Ilhas Maurício e na Tailândia. Em janeiro, como se sabe, a Sofitel comprou o hotel de Ipanema.

O melhor de Milão, por brasileiros
(O Globo, Karine Tavares, 21/abr)

Todo mês de abril os olhos do mundo do design se voltam para Milão, onde acontece a principal feira internacional do setor. E entre os milhares de visitantes há sempre uma caravana de profissionais brasileiros antenados que vão conferir os lançamentos de móveis e objetos, saber o que é tendência, conhecer os novos talentos. Este ano o Morar Bem pediu a alguns desses arquitetos, designers e empresários de decoração que elegessem seus ambientes e peças favoritos.

Um Rio de novos traços
(O Globo, Audrey Fularneto, 20/abr)

Eles assinam alguns dos principais projetos que serão erguidos no Rio nos próximos anos. Definir seu estilo, porém, é algo difícil. Plural, sem dogmas ou características definidas, a nova arquitetura carioca precisa ser mapeada, e a tarefa foi assumida pela Universidade de Columbia. Desde o mês passado, o braço da escola no país, o Studio-X, instalado na Praça Tiradentes, vem organizando encontros para entender o que define essa nova geração que desenha o Rio.

Centésima
(O Globo, Negócios & Cia, 20/abr)

A Accor, rede hoteleira, chegou a cem unidades na América Latina, com abertura do Ibis Feira de Santana (BA), este mês. Até 2016, quer estar em mais 53. Hoje, tem 215 unidades.

Design brasileiro
(O Globo, Ancelmo Gois, 20/abr)

Paulo e Bernardo Jacobsen, arquitetos responsáveis pelo MAR, estiveram na Feira de Design de Milão. Conversaram com a Frau, centenária empresa europeia de móveis, para juntos lançarem uma linha de mobiliário desenhada pela dupla.

Arquitetura de design
(Jornal do Commercio, Marcia Peltier 22/abr)

O inglês John Hitchcox, chamado pelo jornal britânico The Independent de "a Miuccia Prada do mercado imobiliário" e dono de uma fortuna estimada em US$ 137 milhões desembarca no mercado nacional em maio. Seu Studio Yoo, empresa que mantém desde 1999 com Philippe Starck, irá abrir um escritório em São Paulo, na E-Tower, na Vila Olímpia. Os outros escritórios da Yoo, fora da Inglaterra, ficam em Hong Kong e na China.

De olho nas expectativas
(O Globo, George Vidor, 22/abr)

O primeiro grande empreendimento imobiliário na zona portuária do Rio que contempla também apartamentos residenciais será lançado em junho. Na verdade já está em construção. É um conjunto de prédios comerciais e residenciais que será usado inicialmente nos Jogos Olímpicos de 2016, como vila para os árbitros e a chamada mídia não credenciada.

Anuário
(Extra, 21/abr)

A segunda edição do Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro, da administradora Lopes, indica que os lançamentos imobiliários chegaram a R$ 80 milhões em 2012, uma queda de 7% diante de 2011.

* Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI/RJ).

Aluguel sobe 7% em março, menor índice desde dezembro de 2007

LUIZ GUILHERME GERBELLI - O Estado de S.Paulo

Os contratos do novo aluguel tiveram reajuste de 0,1% em março ante fevereiro, segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em 12 meses, a alta acumulada é de 7%, a menor variação desde dezembro de 2007. O resultado também foi inferior ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), tradicional indicador usado para o reajuste do aluguel. Em março, o IGP-M teve alta de 8,06% no acumulado em 12 meses.

O reajuste apurado pelo Secovi-SP chegou a 19,8% em novembro de 2011, mas vem caindo desde maio do ano passado. "O mercado absorveu essa alta nos preços até um certo momento. A partir de 2012, os preços vêm se adequando gradativamente à situação de mercado", diz Mark Turnbull, diretor da vice-presidência de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Em março, os imóveis de um dormitório foram os que tiveram maior variação no valor do aluguel novo. O reajuste foi de 0,2% na comparação com fevereiro. Os de um e dois dormitórios tiveram alta de 0,1%, enquanto as residências com três quartos não tiveram ajuste.

Segundo o Secovi-SP, a garantia mais utilizada no contrato de locação foi a de fiador (47,5%), seguida pelo depósito de até três meses de aluguel (32%). Outros 20,5% usaram seguro-fiança.

A pesquisa de março também mostra que o IVL (Índice de Velocidade de Locação) de casas e sobrados foi de 13 e 31 dias. No caso dos apartamentos, o tempo gasto foi de 18 a 38 dias.

"Esse tempo tem aumentado um pouco porque existe mais oferta de casas e de apartamentos", diz Turnbull. "O aumento do IVL também mostra que tem muita gente pesquisando e negociando. É uma movimentação do mercado procurando o melhor para cada um", afirma.

Expectativa. Nos próximos meses, a tendência é que o reajuste do aluguel novo fique próximo do IGP-M, avalia o diretor do Secovi-SP. "Salvo uma possível questão inflacionária, eu acredito que o reajuste do aluguel novo ficará próximo do IGP-M até o fim do ano, subindo em alguns meses e caindo em outros ", diz Turnbull.

Na avaliação do diretor do Secovi-SP, não há nenhum indício de aumento. "Ainda há bastante negociação. E nessa negociação se adequam as condições necessárias."

Superfaturamento de 100% e uso de laranjas em crédito imobiliário

O crime consistia na venda superfaturada de unidades do Condomínio Residencial Flores do Campo, em Itaboraí. Ministério Público denuncia 6 por fraude

O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro entrou com uma ação civil pública contra seis suspeitos de integrar uma quadrilha que fraudava financiamentos imobiliários da Caixa Econômica Federal. O crime consistia na venda superfaturada de unidades do Condomínio Residencial Flores do Campo, em Itaboraí. O grupo promovia ainda outras irregularidades, como falsificação de documentos e assinaturas e violação de normas, segundo o MPF.

Participariam do crime, segundo o MPF, além de funcionários do banco, a construtora No Prumo Engenharia e Serviços Ltda, responsável pela construção do empreendimento, e a empresa Agrícola Itambí, com sede em Itaboraí, e que efetuava a venda dos imóveis. A fraude teria causado prejuízo de pelo menos R$ 316 mil à Caixa.

O homem apontado como chefe da quadrilha, segundo ação movida pelo procurador da República Edson Abdon Peixoto Filho, seria o gerente do setor de Habitação de uma agência da Caixa no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Ele mantinha contato com corretores e agentes, autorizando a liberação do crédito.

Ainda segundo o procurador, o gerente receberia ajuda de outros membros da suposta quadrilha, que junto com o sócio da empresa Agrícola Itambí, receberiam comissões na venda dos imóveis superfaturados, causando prejuízo financeiro à Caixa.

?Resta induvidoso que o gerente da agência Recreio dos Bandeirantes, aproveitando-se de sua função, engendrou e organizou um esquema criminoso ímprobo, que contou com a participação de três ?agenciadores?, responsáveis pela captação de clientes-fantasmas, desprovidos de lastro monetário e com documentação faltante ou adulterada. Os réus, aproveitando-se das ?facilidades? advindas pelo descumprimento deliberado e consciente por parte do empregado público das normas internas da Caixa, desviaram recursos públicos para uso próprio ou em benefício alheio, causando evidente lesão ao patrimônio público?, afirmou o procurador na ação.

Fraude ? De acordo com o MPF, o superfaturamento começava quando a construtora emitia laudos fraudando critérios técnicos de avaliação, inflando preços dos imóveis em valores muito acima dos de mercado. Uma unidade avaliada em R$ 23 mil foi vendida por R$ 47 mil, mais de 100% de superfaturamento no valor do imóvel, de acordo com laudo feito pela Gerência de Filial de Planejamento Urbano da Caixa. A fraude ocorreu em dezembro de 2003.

De acordo com o procurador, cinco contratos assinados para aquisição dos imóveis tinham indícios de fraude em diversos documentos que passavam pelo gerente da agência. Os empréstimos foram concedidos na modalidade Carta de Crédito FGTS e liberados para pessoas que alegaram não terem firmado contrato algum de financiamento de imóvel com a Caixa. Apenas dois mutuários foram identificados. Segundo o MPF, não havia documento que comprovasse sequer a existência dos outros supostos tomadores de empréstimo.

O MPF pede que os acusados sejam condenados às penas previstas na lei de improbidade administrativa, como o ressarcimento dos danos aos cofres públicos, a perda da função pública, a suspensão de direitos políticos, o pagamento de multa e a proibição de contratar com o poder público.

O FLUMINENSE

segunda-feira, 22 de abril de 2013

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80 famílias do Jardim Ipiranga têm moradias Regularizadas

PROGRAMA CASA LEGAL
Mais de 50 bairros aguardam regularização
Telma Silvério

telma.silverio@jcruzeiro.com.br

"Agora tenho o que deixar para os meus filhos e netos", comemorou o aposentado Braz Martins, 68 anos, após receber a escritura definitiva do imóvel em que vive com a família há mais de 25 anos. Ao todo 80 famílias do Jardim Ipiranga tiveram suas moradias regularizadas, com a entrega oficial dos documentos na manhã de ontem, na Casa do Cidadão do bairro, por meio do Programa de Regularização Fundiária Casa Legal.

A primeira moradora a ser beneficiada foi Eva Aparecida Azevedo, 55, que chegou antes de começar a cerimônia, na companhia da filha, do genro e o neto. Moradora da rua 11, Eva aguardava por esse momento há mais de 20 anos, então fez questão de comparecer ao local mesmo com a saúde debilitada, e dependendo de um cilindro de oxigênio para poder respirar.

O prefeito Antonio Carlos Antonio Pannunzio afirmou que as famílias não têm qualquer despesa com cartórios e Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) para obter suas escrituras. Pelo menos 300 outros documentos de várias regiões da cidade estão assinados nos cartórios, adiantou o secretário da Habitação, Hélio Godoy. Mais de 50 bairros aguardam pela regularização fundiária, sendo o Jardim Ipiranga pioneiro ao receber o programa Casa Legal, destacou o secretário. Pannunzio prometeu mais de 20 mil escrituras até o final de sua gestão.

Godoy comentou que os projetos de urbanização no bairro prosseguem, assim como o cadastro das famílias que querem ter casa própria, que é realizado por meio do Programa Nossa Casa.

Ainda durante a entrega das escrituras no Ipiranga, nas presenças de secretários e vereadores, o prefeito destacou que a habitação é prioridade em seu governo e anunciou um total de 5.806 novas moradias. "Meu compromisso de campanha era 5 mil", calculou. Um dos conjuntos com início dos trabalhos preliminares para a construção dos apartamentos fica numa área do bairro Caguaçu. Além da entrega dos documentos, a Casa do Cidadão do Jardim Ipiranga permaneceu aberta para inscrever as famílias interessadas no Programa Habitacional Nossa Casa, e também funcionou como posto de vacinação no dia D da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe.

Ipiranga x Lilu
 
Quando chegou do Paraná para morar em Sorocaba, no final da década de 70, Braz Martins veio com a esposa Zoraide Barbosa Martins e dois filhos. Disse ter morado em pelo menos dois bairros. Mas em 87 fixou residência no antigo bairro conhecido como Jardim Lilu. "Os barracos eram todos grudadinhos e não tinha nada", descreveu. Para poder sustentar a família, que cresceu no bairro, Martins trabalhou em várias empresas e até como caseiro. Hoje ele se diz realizado e feliz onde vive, principalmente pelo fato de ter em mãos a escritura de sua casa. Sua nora, a dona de casa Elen Cristina, 24, que é mãe de Beatriz, 9, e Cauã, 2 anos, contou que o Ipiranga dos dias atuais é um bairro do qual os moradores se orgulham.

Para urbanistas, falta planejamento

Arquitetos e urbanistas criticam a falta de investimentos prévios em infraestrutura e o desprezo das autoridades em relação à efetividade de um plano diretor que norteie expansões. A carência de saneamento adequado, por exemplo, é comum àmaioria. Em Manaus, apenas um em cada cinco moradores tem acesso à rede de esgoto. Por isso , as construtoras fazem estações individuais de tratamento e abrem poços artesianos para garantir o fornecimento de água. ? O poder público não acompanha este ritmo, a estrutura de esgoto que há na cidade está apenas no centro e é muito antiga, foi feita pelos ingleses ? afirma Newton Veras, diretor de comissão imobiliária do Sinduscon-AM. Carlos Luiz Cavalcanti, diretor do Sinduscon-RN, diz que, se bem feita, averticalização democratiza o espaço , na medida em que permite que mais pessoas morem perto do tr abalho, por exemplo. Mas o boom de prédios em Natal também não foi planejado. Ocorreu com a chegada de in vestidores europeus, no início dos anos 2000 , e encareceu o custo da habitação para os moradores locais. As áreas mais valorizadas hoje são justamente as beneficiadas pelo limite na altura dos edifícios, como a Avenida Getúlio Vargas, de onde é possível avistar o mar . Nos últimos anos, o setor imobiliário passou a in vestir em municípios do entorno , como Parnamirim e São Gonçalo do Amarante , criando cidades-dormitórios e provocando longos deslocamentos até Natal. ? Quem mora no entorno sofre com um trânsito horrível, demora duas horas para chegar a Natal ? diz Cavalcanti.

Casa própria: 96 famílias recebem as chaves

Proprietários destacam a emoção de receber as chaves dos apartamentos



Guilherme Magnin/O Liberal


Foram cinco anos pagando aluguel até que o serralheiro industrial, Reinaldo Pereira Dias, 38 anos, fosse contemplado com a casa própria. "Vou continuar pagando, mas agora vai ser meu!", comemorou já com a chave de seu primeiro apartamento em mãos. Ele e outras 95 famílias cadastradas na lista da Secretaria de Habitação de Americana foram contemplada, ontem, com a entrega das chaves do Condomínio Nova Praia, na Praia Azul.

Apartamentos

Espera de cinco anos pela moradia chegou ao fim para moradores da Praia Azul



Guilherme Magnin/O Liberal

Inquilino em uma casa no Jardim da Paz, Reinaldo se mudará para o novo endereço no próximo dia 10, com a esposa e dois filhos. "É gratificante ter um lugar sabendo que é teu. É como ganhar na loteria. Uma sensação única", disse sobre o novo imóvel.

"Minha esposa chorou quando recebeu as chaves e meus filhos estão animados com a mudança", comentou ele, que é membro do conselho construtivo do empreendimento junto com outros sete futuros moradores e já faz planos para a construção de um playground e cobertura para as garagens.

A dona de casa Micheli Catori de Almeida finalmente sairá da casa dos pais, onde vive com o marido e mais duas filhas. "Eu não consegui nem dormir esta noite sabendo que viria aqui hoje pegar as chaves. Segunda-feira estarei aqui cedinho para entrar pela primeira vez na minha casa", falou.

Na ocasião, Micheli aproveitou para conhecer os novos vizinhos, a família Miranda e Oliveira, ambas vivendo de favor na casa de parentes. "Já posso ficar tranquilo, porque agora é da gente", contou o aposentado Jairo de Oliveira.

Mais 209

O empreendimento, vinculado ao programa "Minha Casa, Minha Vida", fará a entrega de mais 209 apartamentos de 49,27 m² ainda este ano. A segunda fase de entrega das chaves está programada para agosto. O condomínio foi lançado em julho de 2010 e inicialmente oferecido às famílias com renda de três a seis salários mínimos, cadastradas na lista da secretaria.

"Americana tem público para absorver esse tipo de empreendimento e estamos aí com o projeto de mais um condomínio na Praia Azul para os próximos anos", comentou o diretor da Metro 4 Construtora e Incorporadora Ltda., Fernando Romero, responsável pelas obras do Nova Praia.

Inadimplência de condomínios é de 25%

Atrasos no pagamento da taxa em Goiás sempre crescem no início do ano, após reajustes salariais

André Passos

Despesas como cartão de crédito, mensalidade escolar e até viagens são priorizadas diante da taxa de condomínio. Como resultado, a taxa de inadimplência em Goiás alcança até 25%, segundo o vice-presidente de condomínios verticais, comerciais e flex do Sindicato da Habitação estadual (Secovi-GO), Ronan Abreu Reis. Embora alto, o porcentual se mantém estável e é ainda mais elevado em empreendimentos que contam com serviços terceirizados.

A convivência entre moradores nos prédios nem sempre é fácil e amistosa. Estilos de vida diferentes, opiniões e hábitos opostos têm de ser tolerados. No que diz respeito aos direitos e deveres, a taxa de condomínio nem sempre é respeitada. Atrasos são penalizados com multa, que é pequena ? não ultrapassando 2% legalmente ?, mas pode ser ainda pior. A inadimplência pode gerar ações judiciais de cobrança levando o imóvel à penhora e até mesmo ao leilão.

"Ponta da agulha"
Três apartamentos já foram leiloados no prédio onde Ivete Oliveira é síndica, no Setor Bueno. "Mais um está na ponta da agulha, com sentença conclusa", diz ela. O nível de inadimplência do edifício já chegou a 35% e precisou de medidas enérgicas para que atingisse um coeficiente menor, até se estabelecer em cerca dos 20% atuais.

Pouco mais de 100 dos 128 apartamentos do local pagam em dia a taxa de condômino. Parte do porcentual de inadimplência ultrapassa os 90 dias e, em alguns casos, só são pagos judicialmente ou por meio de escritório de cobrança.
Para quem está endividado, e com taxas de juros irrisórias sobre o atraso (apenas 1%) é preferível, para alguns condôminos, pagar despesas com juros maiores que a taxa de condomínio. "Muita gente pensa assim e diz que tem de pagar matrícula escolar, material, cartão de crédito e até viajar, e que por isso não pode pagar o condomínio", conta.

Concentração
De acordo com Ronan Reis, há uma concentração de inadimplência anualmente, sempre após as rodadas de negociações trabalhistas, que ocorrem no mês de janeiro. "Depois das negociações é feito o reajuste salarial. Nos meses seguintes ocorre elevação na inadimplência que, em média, gira em torno de 15% a 20% das unidades habitacionais, mas nos meses iniciais do ano pode ser até 10% maior", explica.

Este ano, os trabalhadores da categoria tiveram ganho salarial de 6,5%. Esses custos, somados às despesas, que também foram reajustadas ? como o serviço de saneamento básico e a prestação de serviços como manutenção de elevadores ?, são repassados às taxas condominiais e podem significar descontrole de proprietários e inquilinos de imóveis.

"Somando tudo, as taxas de condomínio têm tido alta média de 10% ao ano. Isso, somado a despesas desnecessárias que geram descontrole, podem resultar na inadimplência", diz o representante do Secovi-GO.

Nos prédios que contam com serviços terceirizados como limpeza, segurança e manutenção, os reajustes são definidos com base em índices diferentes que, quase sempre, concedem ganhos salariais superiores àqueles dos profissionais contratados diretamente pelo condomínio.

Nesse caso, explica Ronan Reis, o nível de inadimplência também é superior, alcançando uma média de 25% em Goiás, segundo análises anuais do sindicato.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Mercado imobiliário encolhe em 2012, aponta estudo

VEJA

Um levantamento divulgado nesta quarta-feira pela empresa Lopes aponta que o mercado nacional de lançamentos imobiliários alcançou 80 bilhões de reais em 2012. O valor geral de venda (VGV) dos imóveis foi 7% menor que o registrado no ano anterior. De acordo com o estudo, o número de lançamentos comerciais também foi menor: a queda foi de 15% no período.


A pesquisa detalhou por perfil e região uma parcela de 86% do valor dos imóveis lançados no país em 2012. Empreendimentos da Região Metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro responderam por quase metade dos lançamentos, com 28 bilhões de reais e 11 bilhões de reais, respectivamente.
Em terceiro lugar no ranking das capitais com maior valor de venda está Belo Horizonte. A cidade mineira subiu três posições na comparação com o estudo de 2011, com um VGV de 3,9 bilhões de reais. Belo Horizonte é também o mercado que detém o maior número de lançamento de hotéis. No ano passado, foram nove empreendimentos do tipo na cidade, ante cinco em São Paulo e seis no Rio.
Na opinião da diretora geral de atendimento da Lopes, Mirella Parpinelle, a desaceleração verificada no ano passado deverá continuar em 2013. O motivo, para ela, é que nos últimos anos houve uma aceleração muito forte dos lançamentos comerciais e agora o setor passa por um momento de adaptação.
A pesquisa da Lopes também identificou uma tendência de procura por espaços de pequeno porte. Em 2012, 68% dos lançamentos eram de até 69 metros quadrados. "Vemos o crescimento de estúdios e apartamentos que não são para famílias grandes, mas com serviços para solteiros e casais", disse Caio Augusto Pereira, gerente de inteligência de mercado da empresa.

Momento de ajuste
Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), a quantidade de imóveis financiados caiu em 2012: foram cedidos recursos para a compra de 453 mil empreendimentos, número 8% menor que o registrado em 2011. Outra pesquisa, realizada pelo Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP), apontou que, de janeiro a novembro do ano passado, o lançamento de novos imóveis caiu 23% na cidade de São Paulo. Assim como a diretora da Lopes, o Secovi atribui a queda ao momento de ajuste que passa o setor. "Esse movimento foi o que chamamos de 'freio de arrumação', ou seja, uma parada técnica para redimensionar a capacidade de operação", afirmou em nota o sindicato.

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Inflação do aluguel avança na segunda prévia de abril

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,28% na segunda prévia de abril. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação da inflação do aluguel foi de 0,24%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,11%, no segundo decêndio de abril, taxa idêntica à observada no mesmo período de coleta de março. A taxa de variação dos Bens Finais recuou de 0,96% para 0,94%. A maior contribuição para esta desaceleração teve origem no subgrupo combustíveis, cuja taxa passou de 1,16% para -0,31%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,27%, em março, para -0,14%, em abril. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a construção, cuja taxa passou de 0,23% para 0,87%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,58%. No mês anterior, a taxa foi de -0,44%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (-2,22% para -8,48%), aves (-0,51% para -4,49%) e soja (em grão) (-3,53% para -5,22%). Em sentido oposto, destacam-se: minério de ferro (5,63% para 8,49%), mandioca (aipim) (-8,36% para -2,49%) e café (em grão) (-5,54% para -1,07%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,57%, no segundo decêndio de abril, ante 0,63%, no mesmo período do mês anterior. A principal contribuição para o decréscimo da taxa partiu do grupo Transportes (0,70% para 0,33%) Nesta classe de despesa, cabe mencionar os itens: gasolina (2,82% para -0,35%) e etanol (2,70% para 1,20%).Também foram computados decréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa: Vestuário (0,69% para 0,08%), Educação, Leitura e Recreação (0,32% para -0,07%) e Comunicação (0,33% para 0,14%). Para a desaceleração desses grupos, contribuíram destacadamente os itens: roupas (0,55% para 0,20%), passagem aérea (-1,56% para -8,51%) e tarifa de telefone residencial (0,76% para -0,26%), nesta ordem.

Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (1,07% para 1,23%), Habitação (0,35% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,62%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,23%). Nestas classes de despesa, merecem destaque os itens: hortaliças e legumes (6,64% para 10,63%), tarifa de eletricidade residencial (-1,75% para 0,16%), medicamentos em geral (0,25% para 0,87%) e serviço religioso e funerário (0,05% para 0,59%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de abril, variação de 0,74%. No segundo decêndio do mês anterior, a taxa foi de 0,20%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,57%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,35%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,91%, no segundo decêndio de abril. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,07%.

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Caixa empresta R$ 227 mi para compra da casa própria

A Superintendência Regional da Caixa Econômica em Ponta Grossa divulgou ontem o balanço das contratações de habitação referente ao primeiro trimestre deste ano. De janeiro a março, foram emprestados R$ 227 milhões, crescimento de 296% em relação ao mesmo período do ano passado. O montante envolveu a compra de 3.330 imóveis na região.
No País, as operações de crédito imobiliário foram recorde, com financiamento de R$ 28,91 bilhões. "Crescemos 31,7% a mais que o registrado no mesmo período de 2012, quando as contratações atingiram R$ 21,9 bilhões", avalia o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte.

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Construção civil já vê tempos melhores

Volume de projetos que aguardam liberação embasa otimismo
Foto: Cedoc/RAC
Em obras: fim da crise política e da insegurança jurídica gerada por ela volta a animar o setor
Em obras: fim da crise política e da insegurança jurídica gerada por ela volta a animar o setor

O setor da construção civil acredita que, embora o primeiro trimestre tenha fechado com uma redução de 18,5% em volumede áreas com alvará de aprovação liberados pela Prefeitura, os próximos três meses serão de grande recuperação.

A Secretaria de Urbanismo tem um estoque de pelo menos 420 mil metros quadrados à espera de aprovação. Assim, apesar da queda no primeiro trimestre - quando foram expedidos alvarás de aprovação e execução para 165,6 mil metros quadrados, contra 203,4 mil na comparação com o mesmo período de 2012 - a perspectiva é que o semestre termine com crescimento, atestando a retomada dos investimentos.

Para o presidente da Associação Regional da Habitação (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, o resultado do trimestre foi ?razoável? para um início de Administração. ?O estoque que temos é excelente e a Prefeitura tem demonstrado agilidade para fazer as análises e liberações. Temos conhecimento de muitas situações em que o alvará é liberado em 30 dias?, afirmou.

Segundo ele, houve uma pequena retração no mercado, atestada pela redução na venda de cimento, que o setor calcula em 8,5%, o que segundo ele é normal em início de ano.

Mas o fato é que Campinas ainda está tentando se recuperar dos reflexos da crise política deflagrada em 2011 e que culminou com a cassação dos prefeitos Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Demétrio Vilagra (PT), levando os empresários a desistirem de seus projetos na cidade.
Um dos setores mais atingidos foi o da construção civil,que teve uma queda de 54% na área de construção aprovada em 2011 em relação ao ano anterior.

A corrupção instalada na Prefeitura atingiu em cheio o setor de construção por conta da crise que gerou insegurança jurídica e travou a aprovação de projetos.

Sem pessoal
Para o diretor do Sindicato da Habitação (Secovi), Fuad Jorge Cury, a diminuição no ritmo das aprovações também tem uma outra causa: a falta de estrutura da própria Prefeitura, especialmente em recursos humanos.

Segundo ele, o mercado está aquecido, e embora a segurança jurídica esteja se restabelecendo, o ritmo de tramitação dos processos ainda não acompanha as necessidades do setor.
?Temos empreendimentos que esperam há 3 anos por aprovação?, afirmou. Cury disse que a Secretaria de Meio Ambiente, por exemplo, tem 46 funcionários, quando cidades do mesmo porte de Campinas têm 200.

?Temos problemas de pessoal e de equipamentos, e isso represa muitos projetos. Mas como é um problema que não podemos solucionar, vamos ter que ser um pouco mais pacientes?, disse.
Na avaliação do diretor do Secovi, as aprovações que saíram no trimestre são de projetos que deram entrada na Prefeitura no ano passado. ?Mas é evidente que a aceleração das liberações é importante, porque entre a aprovação e o lançamento de um empreendimento leva pelo menos 120 dias. E acredito que a partir do segundo semestre a situação irá melhorar bastante?, disse.
As aprovações do trimestre ficaram centradas em imóveis residenciais. Foram liberados 79,1 mil metros quadrados de residências unifamiliares e 44,4 mil de multifamiliares. O comércio teve 27,6 mil metros quadrados, obras institucionais 2,5 mil e outros, como reformas, somaram 11,8 mil.
Segundo a Habicamp,isso representa um total dehabitações para cerca de 3 milpessoas.


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quarta-feira, 17 de abril de 2013

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Lançada associação que reúne 19 incorporadoras em SP

SÃO PAULO - A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) está sendo lançada, nesta manhã, em São Paulo, na sede do Secovi-SP, o Sindicato da Habitação do Estado. Com 19 empresas participantes, a entidade representa quase 50% do mercado de incorporação do Brasil, segundo o presidente da Abrainc, Rubens Menin, que é presidente da MRV Engenharia.
Durante coletiva de imprensa, o executivo citou que a combinação de demanda por imóveis, de crédito imobiliário e de renda fazem do setor, no Brasil, um dos mais sustentáveis do mundo.
A Abrainc tem como objetivos aprimorar o processo de incorporação no mercado brasileiro, levar mais e melhores produtos ao público, ampliar o financiamento aos compradores de imóveis, buscar o aperfeiçoamento das relações de trabalho e a simplificação da legislação, além do equilíbrio nas relações com o governo e consumidores, segundo Renato Ventura, diretor-executivo da entidade.
Questões referentes à mobilidade urbana, verticalização das cidades e adensamento também serão discutidas. Um dos pontos em foco, no momento, segundo Menin, é a elevação do valor máximo do imóvel a ser financiado com recursos do FGTS, atualmente, em R$ 500 mil.
O presidente do conselho de administração da Rossi Residencial, João Rossi Cuppoloni, é o vice-presidente da entidade.
Participam da Abrainc as empresas Brookfield Incorporações, Cury, Cyrela Brazil Realty, Direcional Engenharia, Emccamp, Even, Eztec, Gafisa, HM, Homex, JHSF, MRV, Odebrecht Realizações Imobiliárias, PDG Realty, Rodobens Negócios Imobiliários, Rossi, Tecnisa, Trisul e Viver.

Habitação: sem usar tijolos, novo sistema construtivo acelera obras

A construção de 624 apartamentos no Campo de Santana está utilizando um novo sistema construtivo que não emprega tijolos na sua concepção

A construção de 1.136 apartamentos no Campo de Santana está utilizando um novo sistema construtivo que não emprega tijolos na sua concepçã

O método de paredes em concreto já foi usado na construção do Residencial Cidade de Pávia, conjunto de 256 unidades entregue em março, e agora está sendo utilizado nas obras dos residenciais Cidade de Broni, com 512 unidades, Cidade de Pádova, com 416 e Cidade de Novara, 208. Duas construtoras estão empregando o sistema em Curitiba.

As obras com paredes em concreto apresentam vantagens em relação aos métodos convencionais, em especial a maior velocidade na execução e a redução no desperdício de materiais. "A capacidade produtiva neste sistema é de quatro blocos por mês, ou seja, 64 apartamentos erguidos, sem contar o acabamento. O sistema tradicional não chega à metade deste número", explica Cezar Augusto Mores, engenheiro de uma das construtoras responsáveis pelas obras.

Além da velocidade de produção ser até 50% maior do que nos sistemas tradicionais, há também o ganho de qualidade. "As unidades têm um ótimo conforto térmico e acústico e a manutenção da moradia se torna mais fácil, pois não é necessário quebrar paredes para mexer nos encanamentos e fiações" diz Mores.

O novo método acaba perdendo um pouco da velocidade na colocação de cerâmica e na pintura. "Nesta parte de acabamento nós voltamos para as práticas convencionais, mas já estamos desenvolvendo técnicas para aprimorar o processo e dar ainda mais agilidade para a finalização da obra", ressalta o engenheiro.

O canteiro de obras conta com 170 operários trabalhando na construção dos 624 apartamentos. Segundo Mores, no sistema tradicional, para realizar a obra no mesmo prazo seriam necessários pelo menos 700 homens.

Menos resíduos

O sistema de construção com paredes de concreto começa como as demais obras, pela fundação. A redução do desperdício é percebida nesta etapa, que é feita com formas pré-moldadas. Três jogos de forma vão permitir a execução das fundações dos 55 blocos de apartamentos. São as mesmas formas utilizadas para levantar as paredes.

O sistema convencional utiliza madeira para fazer as formas. "Toda esta madeira acaba virando resíduo, assim como os restos de tijolos e blocos de concreto. Nosso sistema só utiliza madeira na cobertura, que é pré-moldada antes da instalação. O novo método apresenta perda de madeira cinco vezes menor do que nas obras comuns", garante Mores.

A principal vantagem é o maior controle do consumo de materiais, que gera menos resíduos no canteiro de obras. "Temos um canteiro limpo, sem acúmulo de caliça, nem de restos de madeira. O sistema com parede em concreto tem desperdício de cinco a seis vezes menor do que o sistema convencional", afirma o engenheiro.

Sistema
Após a execução da fundação, uma armação de aço é montada no formato do apartamento, onde é instalada primeiramente toda a tubulação para a fiação elétrica. Quando a unidade ainda é apenas um esqueleto metálico são implantadas as redes elétrica e hidráulica. Ao invés de quebrar o que já foi construído, o que gera desperdício e retrabalho, as redes são instaladas antes de se construírem as paredes.

Em volta da armação metálica são montadas as formas para a execução das paredes. Dentro das formas é injetado um concreto especial, chamado auto adensável. "É uma tecnologia que adiciona ao concreto substâncias superplastificantes, que alteram a sua característica. Desta maneira ele penetra nas formas e se molda de acordo com o formato determinado", explica Mores.

O custo final da obra ainda é um pouco maior do que no sistema convencional, principalmente por dois motivos. Por se tratar de uma nova tecnologia existem menos fornecedores dos materiais. Além disso, o método necessita de mão de obra especializada, que requer um treinamento específico.

Para o morador existe a vantagem na manutenção e na fixação de parafusos na parede. "É possível furar com brocas normais, as mesmas usadas em paredes de tijolos, porém não há o risco de furar nenhum encanamento. Com relação à manutenção, dentro do banheiro existe uma porta removível que dá acesso à toda a tubulação do apartamento", finaliza o engenheiro.